domingo, 22 de novembro de 2015

AMOR E PAZ

 
O desânimo é pântano venenoso onde se asfixiam as mais belas aspirações da vida.
A precipitação torna-se fogaréu a arder sem finalidade, muitas vezes prejudicando a lavoura do bem.
O receio sistemático constitui campo onde medram as plantas daninhas que destroem a sementeira da esperança.
A maledicência é geratriz de males incontáveis.
A preguiça urde a destruição do trabalho, tanto quanto a má vontade inspira a insensatez.
*
Comenta-se sobre a violência com exagerada cooperação dos veículos da moderna Informática, estimulando mentes enfermas e personalidades psicopatas a se entregarem à alucinação.
A terapia para a terrível epidemia que toma conta do mundo é o amor em todas as suas expressões.
Amor fraternal que sustenta a amizade e dissemina a confiança.
Amor espiritual que generaliza o interesse de todos pelo bem comum.
Amor cristão em serviço ativo, que desenvolve o trabalho e espraia a solidariedade.
O amor que compreende o erro é êmulo do amor que reeduca, da mesma forma que o amor que perdoa promove o amor que salva.
*
São formas de violência cruel: o torpe desânimo e a rude precipitação, o infeliz receio, a cruel maledicência e a maléfica preguiça, filhos espúrios do egoísmo que é, em si mesmo, o gerador dos males que desgovernam o mundo.
Esmurrado, em pleno julgamento arbitrário, por um legionário perverso, Jesus, com dignidade, indagou:
— “Se falei mal, aponta o meu erro; mas se falei bem, por que me bateste?”,
desarmando o covarde, que nunca mais esqueceu aquele olhar penetrante e transparente de bondade, do homem que, vencido, permanece pelos tempos afora como o verdadeiro vencedor.  
****************************
Joanna de Ângelis




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário.